O Conexão WASH alcança sua edição número 50 e a comemoração acontece num momento especial: na semana em que o Brasil celebra no dia 8 de julho, o Dia do Pesquisador e o Dia Nacional da Ciência, nesta sexta-feira.

Para marcar essa edição e, também, a data, o Projeto WASH convidou um dos principais pesquisadores do país para dialogar sobre o que é ser cientista e pesquisador no Brasil, o físico, Alan Alves Brito, professor adjunto no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

Brito acaba de ganhar o Prêmio José Reis de Divulgação Científica e Tecnológica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na categoria Pesquisador e Escritor, e receberá o prêmio na 74ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que acontecerá, na Universidade de Brasília, no dia 24 deste mês. Ele concorreu ao reconhecimento com 100 inscritos nesta edição.

Essa premiação coloca o também astrofísico, Alan Brito, numa lista seleta de cientistas, onde já se destacaram, na mesma categoria, Marcelo Knobel, Reinaldo José Lopes e Luisa Massarani; e em outras categorias, cientistas como Marcelo Gleiser, Ildeu Castro Moreira, Marcelo Leite, Fabíola de Oliveira etc.

Sobre ser pesquisador, Brito destaca que os desafios são diários e enormes, mas que é preciso persistir. “Ser pesquisador (a), no Brasil, é não deixar que as dificuldades estruturais nos retirem a capacidade de r(existir) e seguir adiante, entendendo que a ciência não está desconectada da sociedade (das pessoas), e que ela deve ser fundamental para “adiar o fim do mundo”, como nos ensina, há séculos, comunidades negras, quilombolas e indígenas.”

Ele, também, lembra a importância da universidade pública e de políticas de incentivo à pesquisa para superação das dificuldades, a partir do seu exemplo de formação. Venho de uma família que não teve, por gerações, o direito ao letramento “formal”. E, eu estou aqui: professor, pesquisador e divulgador de Ciências, em diálogo permanente com as questões do Brasil profundo, com as minhas raízes. É possível! Mas, só estou aqui por conta, principalmente, das políticas públicas.”

Na conversa com o pesquisador, ele compartilhou, ainda, sua experiência como escritor, falou sobre seus livros, onde ciência e a questão racial andam juntas, e já antecipou que, em breve, lançará o livro Zumbi-Dandara dos Palmares (ensaio de ciências com resultados de pesquisa), além de prometer outro ensaio de ciências; mas, cujo tema ele prefere deixar o público na expectativa. A comunidade do WASH aguarda ansiosa. Confira, agora, a íntegra de todo o bate-papo.

WASH: Professor, o Sr. já é conhecido do público do WASH, inclusive, já participou de nosso Projeto Ciência e Cultura, vamos brincar?, no episódio sobre Sistema Solar. Mas, temos que  rememorar, aqui,  um pouco da sua carreira para quem está tendo contato inicial com o seu trabalho? Fale sobre sua formação e atuação.

Alan Brito: Sou do interior da Bahia, de Feira de Santana. Bacharel em Física pela Universidade Estadual de Feira de Santana (2002), Mestre (2004) e Doutor (2008) em Ciências (Astronomia) pelo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (USP). Realizei estágios de doutorado no Chile (Alfa/LENAC), Estados Unidos (FAPESP) e Austrália (Sanduíche CAPES). Fui pesquisador-visitante em centros de pesquisa em Portugal e na Alemanha. Realizei estágios de pós-doutorado (2008-2014) no Chile (PUC) e na Austrália (Swinburne University e Australian National University, onde também atuei como Super Science Fellow). Atualmente, sou professor adjunto no Instituto de Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde desenvolvo atividades de ensino, pesquisa, extensão, divulgação científica e gestão. Tenho trabalhado em pesquisa, via os Programas de Pós-Graduação em Física e em Ensino de Física da UFRGS e no Programa de Pós-Graduação em Divulgação em Ciências, da Fiocruz. Também, coordeno o Núcleo de Estudos Africanos, Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) da UFRGS. Nesses lugares, desenvolvo questões científicas voltadas para a evolução química de diferentes populações estelares da Via Láctea, da educação e da divulgação de Astronomia e Física, em diálogo com outras ciências, incluindo questões decoloniais, étnico-raciais, de gênero e suas intersecções nas ciências exatas. Sou membro da União Astronômica Internacional, da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência, da Sociedade Astronômica Brasileira, da Sociedade Brasileira de Física e da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as). Fui eleito, em 2014, Membro Correspondente da Academia de Ciências da Bahia. Coordeno o Portuguese Language Office of Astronomy for Development (PLOAD) e sou representante brasileiro no Office for Education, ambos da União Astronômica Internacional. Fui diretor do Observatório Astronômico da UFRGS (2017-2020) e membro da Diretoria da Sociedade Astronômica Brasileira (2018-2020). Idealizei e coordeno projetos voltados para a promoção da equidade racial na educação básica. Tenho escrito ensaios, contos e outras literaturas. E sou finalista do Prêmio Jabuti 2020. Sou apaixonado pelo que faço.

WASH: Temos duas motivações datadas para essa entrevista: a  premiação que o Sr. acaba de conquistar, o Prêmio José Reis de Divulgação Científica do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), na categoria Pesquisador e Escritor, que será entregue agora neste mês de julho. Como foi receber esse reconhecimento? Comente a importância de um autor/cientista negro ganhar essa premiação? A outra motivação acrescento na próxima questão.

Alan Brito: Um grande reconhecimento por parte do CNPq, um órgão fundamental para a promoção da educação, da pesquisa e da cultura científica e tecnológica no país. O CNPq, também, é fundamental para a minha formação. Fui bolsista PIBIC CNPq, por três anos (1998-2001), na graduação, no interior da Bahia, quando tínhamos 25 bolsas PIBIC para toda a universidade.  Atualmente, sou bolsista de Produtividade do CNPq, desde que comecei a atuar como professor/pesquisador na UFRGS, em 2014. Além disso, o Prêmio resguarda a memória de um grande pesquisador e promotor da educação e da cultura científica no país, o Professor José Reis. E, mais ainda, ser premiado na categoria Pesquisador e Escritor. Os meus ancestrais estão em festa! E, eu também. Trata-se de um grande reconhecimento. O maior prêmio é ter a certeza de que cumpro o meu compromisso ancestral, pensando e articulando transformações sociais profundas, a partir do meu lugar de poder nessa complexa estrutura social e racial brasileira.

WASH: A outra motivação é o fato de comemoramos neste dia 8 de Julho, o Dia Nacional da Ciência e o Dia do Pesquisador.  O que é para o Sr. ser pesquisador? Muita gente acredita que apostar na ciência é coisa para gênios e ou superdotados, o que o Sr. tem a dizer a esse público? A ciência é espaço para todos, desde que haja curiosidade?

Alan Brito: As ciências são construções humanas, e, como tais, não são puras, ingênuas, ahistóricas e ateóricas. Não há genialidade. Não há neutralidade nas ciências. É muito trabalho e são muitos os desafios que precisam ser contornados diariamente. Ser pesquisador (a), no Brasil, é não deixar que as dificuldades estruturais nos retirem a capacidade de r(existir) e seguir adiante, entendendo que a ciência não está desconectada da sociedade (das pessoas), e que ela deve ser fundamental para “adiar o fim do mundo”, como nos ensina há séculos comunidades negras, quilombolas e indígenas.

Eu não sou um cientista típico. As questões de raça, classe, gênero, origem social e geográfica me atravessam em todas as suas intersecções. Tudo foi combinado para que eu não estivesse aqui e não realizasse o meu grande sonho de infância, que era me tornar um cientista, um astrofísico. Sou o primeiro da família, em gerações, a adentrar o espaço universitário. Venho de uma família que não teve, por gerações, o direito ao letramento “formal”. E eu estou aqui: professor, pesquisador e divulgador de Ciências, em diálogo permanente com as questões do Brasil profundo, com as minhas raízes. É possível! Mas só estou aqui por conta, principalmente, das políticas públicas.

Sou egresso da escola e da universidade pública brasileira. Sem o financiamento do CNPq, ainda na graduação, tudo teria sido muito mais difícil, não apenas do ponto de vista financeiro, mas também do ponto de vista do fomento à curiosidade científica, por intermédio do primoroso Programa PIBIC. A Universidade Federal de Feira de Santana (UEFS), em um momento da história do país em que a interiorização do ensino superior era limitada e apenas 1% dos jovens pobres brasileiros chegavam à universidade, foi crucial.

Genialidade e superdotação não garantem nada na ciência. É preciso oportunidades, para todas e todos. E, no mais, paixão, disciplina e intuição. Não deixar que os medos e os desafios, que são muitos, nos paralisem. Eu me divirto muito.

WASH: O Sr., também, é um escritor de ciência, um divulgador de ciência. Como conciliar essas duas atuações? Existe até um certo tabu que cientistas têm dificuldades de traduzir/comunicar seu trabalho à sociedade, como o Sr. encarou isso? As suas áreas de atuação: física e astrofísica são bastante complexas para o público geral.

Alan Brito: Não consigo separar o ensino da pesquisa e da extensão/divulgação. Na minha vivência, esses aspectos da experiência universitária brasileira estão intimamente conectados e apenas dou vazão à potência desses três lugares juntos. Eu gosto de contar histórias. Gosto de ler e escrever e estou (sempre estive, em projetos ainda na adolescência) muito ligado às grandes questões do Brasil profundo.

Como disse, anteriormente, a minha experiência não é aquela de um cientista típico. Passei muita dificuldade na vida, enfrentei muitas lógicas de extermínio (físico e epistêmico); então, não há como ser um astrofísico hegemônico. Trata-se de compromisso ético com a ancestralidade. A física e a astrofísica são de fato complexas. O meu maior desafio é, certamente, trazer/levar, para o público geral e para a educação básica e superior, a cosmopoética desses processos micro-macro. Romper com as “histórias únicas” sobre o Universo. Trazer a potência epistêmica de outras cosmologias que foram, nessa disputa de narrativa, excluídas e colocadas no não lugar do pensamento e das relações filosóficas, epistemológicas e ontológicas.

Para um país como o nosso, construído sobretudo na égide do pretuguês de Lélia Gonzalez, isso significa muito. Para um país como o nosso que é construído a partir da usurpação de territórios (materiais e simbólicos) que pertencem aos povos originários, trata-se de um grande movimento em ciências como a Física e a Astrofísica que, historicamente, são fundamentais para, inclusive, definir o que é ciência e o que é cosmologia.

WASH: O Sr. começou a escrever faz pouco tempo; e, logo, no seu primeiro livro solo, foi finalista do Prêmio Jabuti,  em 2020, o mais importante da Literatura no país, na categoria Ciência. E, agora, dois anos depois, recebe o maior prêmio de divulgação científica. A gente gostaria de uma palavra de motivação aos jovens pesquisadores para que apostem no trabalho de divulgação científica e no compartilhamento do conhecimento com a sociedade.

Alan Brito: Eu escrevo há muito tempo, desde a infância/adolescência. Profissionalmente, e assim para o grande público, em 2019, com o livro “Astrofísica para a Educação Básica: a origem dos elementos químicos no Universo (Editora Appris)”, finalista do Jabuti. Para os jovens pesquisadores, não se esqueçam que precisamos contar e recontar histórias. Há muito a ser dito, lido e ouvido. A educação e a divulgação em ciências são lugares cruciais para de fato promovermos justiça social, racial e cognitiva nesse país. Não há conflito ou contradição em fazer pesquisa e divulgar ciência. Precisamos, coletivamente, fortalecer o programa de educação e divulgação em ciência e tecnologia no país para o estabelecimento de uma outra cultura científica e tecnológica no Brasil, sem cosmofobias.

WASH: Fale pra gente um pouco sobre a experiência de escrever os seus dois primeiros livros infanto/juvenis: Antônia e a caça ao tesouro cósmico (2020) e Antônia e os cabelos que carregavam os segredos do universo (2022). Ambos tratam, além de ciência, de temas que envolvem a questão racial, a questão do espelhamento.

Alan Brito: Antônia e a caça ao tesouro cósmico (2020) e Antônia e os cabelos que carregavam os segredos do universo (2022) são duas tecnologias sociais, que trazem Antônia, uma menina negra do Brasil profundo, curiosa, astuta, cujo cabelo carrega os segredos do Universo. Os livros são narrativas e aportes para combater o racismo epistêmico e dizer, com todas as letras, que sim crianças negras podem sonhar em ser físicas, astrofísica, engenheiras e tudo o que elas quiserem ser. Os livros divulgam física e astronomia para o grande público em uma perspectiva de que a ciência é humana e, sobretudo, uma experiência apaixonante, coletiva. Eu recebo muitas mensagens do Brasil inteiro, de pais, professores, estudantes (crianças e adolescentes) sobre como esses dois livros têm cumprido o objetivo deles. Muitas pessoas se emocionam. São livros que trazem experiências que vivenciei. Ainda que ficção, trazem essa realidade impactante que emocionam pessoas em diferentes contextos sociais e culturais. Muito gratificante receber os relatos. A literatura tem sido um lugar bastante revolucionário e potente para seguir dialogando com as pessoas e conversando sobre física e astrofísica. É preciso emoção nessas trocas. Procuro escrever buscando dialogar com as emoções. Esses dois livros têm ajudado a redesenhar imaginários sociais coletivos, que retiram as pessoas negras dos lugares de protagonismo da ciência, da tecnologia e do exercício do pensamento transformador.

WASH:   Como é o seu processo de produção literária? O que Sr. tem a compartilhar com aqueles que gostam de escrever sobre ciência?

Alan Brito: Não planejo muito. Apenas vou contando as histórias, deixando que os personagens cochichem aos meus ouvidos as histórias que precisam ser contadas. Eu procuro me conectar às emoções e à forma como elas são, traduzem e interpretam a razão científica. São de fato oralituras, o entremundo da escrita e da oralidade, um lugar muito confortável para expressar a vida, o quotidiano e a beleza da ciência. Eu cresci ouvindo histórias: de mainha, das minhas vizinhas, dos meus mais velhos e das minha mais velhas. Sempre gostei de me relacionar com pessoas mais velhas. Na infância, eu adorava mesmo era conversar com os adultos, com as minhas tias e tios. Todos os dias, ao acordar, tínhamos que contar para mainha (eu e os meus irmãos), o que sonhamos durante a noite. Além disso, no almoço (sentados ao chão, em uma toalha, e comendo com as mãos), mainha nos contava muitas histórias. Ela ria. Chorava. Essas experiências me marcaram muito. E, hoje, eu sigo ouvindo as histórias de mainha (Dona Janice Alves Brito, estudou até a Quarta Série do Ensino Fundamental, uma grande incentivadora dos meus estudos) e de variadas pessoas fabulosas, que conheço em minhas andanças por comunidades negras, quilombolas e indígenas. Essas histórias são fundamentais em meus processos criativos.

WASH: Soubemos, também, de um trabalho que o Sr. desenvolveu sobre astronomia com uma comunidade quilombola, no Rio Grande do Sul, o projeto Akotirene Kilombo, na comunidade Morada da Paz, em Triunfo. Como foi esse trabalho? Ele ainda tem continuidade? Foi voltado para toda comunidade ou para crianças? Conte sobre a experiência de levar astronomia com grupos sociais como quilombolas? O Sr. já fez algum trabalho semelhante com outros grupos como indígenas?

Alan Brito: Trata-se de projeto criado, em conjunto, com a comunidade. Ele está em curso. Fomenta o diálogo intercultural entre a Astronomia e os saberes e fazeres quilombolas. Abordagens alicerçadas na educação quilombola e escolar quilombola, fomentando as discussões de raça e gênero nas ciências. Temos recebido diferentes financiamentos e estabelecido parcerias diversas com órgãos e instituições. A primeira experiência do projeto está documentada e pode ser acessada neste link: https://www.youtube.com/watch?v=qCaNEWRVtdo&feature=emb_logo.

Recentemente, em 2021, tivemos financiamento do Consulado Britânico e do Museu do Amanhã. E, também, articulamos as atividades do Projeto Akotirene Kilombo Ciência com o outro projeto Zumbi-Dandara dos Palmares (https://www.youtube.com/watch?v=D63pThIqiEE). Há alguns artigos (https://www.revistas.uneb.br/index.php/plurais/article/view/12204) e livros (Astro-antropo-lógicas e Bará: disponíveis eletronicamente aqui: http://www.if.ufrgs.br/~aabrito/livros.html) que trazem essas experiências.

Em algumas semanas sairá o livro Zumbi-Dandara dos Palmares, em que trago o relato completo da experiência do Projeto homônimo, que sintetiza pesquisa-ação e divulgação de ciências no contexto da educação escolar quilombola.

Tenho, também, trabalhado com educação escolar e cultural indígena, a partir da Astronomia. Destaco o artigo https://periodicos.ufsc.br/index.php/fisica/article/view/2175-7941.2018v35n3p917/38050 e o projeto OruMbya (https://www.youtube.com/watch?v=a7LHOPfJDEs), que foi financiado pela União Astronômica Internacional e foi Destaque na ONU, no ano passado. O OruMbya é desenvolvido em colaboração com a Casa da Tia Ciata e o Observatório do Valongo da UFRJ, ambos no Rio de Janeiro. Todos esses projetos são, também, articulados como parte dos movimentos locais, via as Pró-Reitorias de Pesquisa e de Extensão da UFRGS, em programas como o Programa Ciência na Escola e Ciência na Sociedade da PROPESQ/UFRGS, envolvendo estudantes de graduação. Muitos deles fomentam a pesquisa que desenvolvo na Astrofísica básica, via Programa de Pós-Graduação em Física e em Ensino de Física.

WASH: O Sr. já tem na gaveta ou em planejamento novas publicações? Elas continuarão sendo voltadas ao público infantojuvenil? O público, com certeza, já está ansioso por novos trabalhos seus.

Alan Brito: Sim, nos próximos dias lançarei o livro Zumbi-Dandara dos Palmares (ensaio de ciências com os resultados de pesquisa),e estou finalizando um outro ensaio de ciências (por enquanto, não posso revelar do que se trata, assim aumenta a expectativa). E sigo escrevendo outros textos infantis e juvenis. O Prêmio José Reis é um grande estímulo para seguir contando mais e mais histórias.


M
ais sobre o Prêmio José Reis

Concedido, anualmente, pelo CNPq, o Prêmio José Reis de Divulgação Científica nasce em 1978 e homenageia o médico e jornalista, José Reis, considerado um dos pioneiros da divulgação científica no país.

Em 2022, a premiação chega na sua 42ª edição, reconhecendo de forma alternada instituição, empresa de comunicação ou indivíduo, pesquisador ou jornalista, que mais tenha contribuído para a divulgação da ciência e da tecnologia no Brasil.

Redação: Denise Pereira

Ilustrações: Acervo Pessoal Alan Alves Brito