Boletim do Programa WASH – Ano 01 – Nº 19 – 24 de Novembro de 2020
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Mês da Consciência Negra
O legado dos negros para a Ciência
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Machado destaca as questões raciais, fala sobre o embranquecimento de figuras negras de destaque, sobre a necessidade do espelhamento e das políticas afirmativas para romper com o racismo
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Para muito além do legado da economia – espaço em que foi explorado e escravizado ao longo de séculos, mas construiu enormes riquezas em todo o planeta, apropriadas pelas elites; para além da herança cultural, o negro deixou contribuições relevantes na ciência, que ainda continuam tendo que ser descortinadas. Se até hoje assistimos pessoas afirmarem que não conhecem médicos ou professores negros, imagine se questionarmos sobre grandes descobertas científicas feitas por negros. Você, que está lendo, saberia apontar? Muitas delas estão no seu cotidiano, responde Carlos Eduardo Dias Machado, bacharel e mestre em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), professor de Educação Básica da Secretaria Municipal de Educação do município de São Paulo, autor do livro Gênios da Humanidade, Ciência e Tecnologia e Inovação africana e afrodescendente. “Geladeira, semáforo, o pino de golfe, o filamento de carbono da lâmpada elétrica ─ que está em diversas residências – foram inovações descobertas por negros”, conta. Sem sair de casa, logo na sua porta, a maçaneta, a chave, o interruptor são outros inventos de negros, que também criaram a tábua de passar roupa, o vidro e muitos outros.
A lista não para aí! Os legados continuam com o uso do método científico, a Matemática, que começou na África; a Química, a Astronomia, a Filosofia, o conceito de alma, de vida eterna, de julgamento dos mortos, o GPS, o uso do tecido de algodão, os pigmentos dos mais diversos, a instrumentação cirúrgica, o entendimento de que o ano é dividido em 12 meses – 365 dias, e o mês tem, geralmente, 30 dias, o dia tem 24 horas, acrescenta o historiador.
Nesta entrevista, com a qual marcamos o Dia da Consciência Negra, lembrado na última sexta, dia 20 de novembro, Machado destaca as questões raciais, fala sobre o embranquecimento de figuras negras de destaque, sobre a necessidade do espelhamento e das políticas afirmativas para romper com o racismo.
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Vem aí mais um episódio inédito!
Projeto Ciência e Cultura explora o Sistema Solar, neste sábado, dia 28/11
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Ciência, diversão, música e histórias estão confirmadas a partir das 16h, no Canal do Programa WASH, no YouTube
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O Episódio 6 do Projeto Ciência e Cultura, vamos brincar?, deste sábado, dia 28 de novembro, é todo voltado à temática do Sistema Solar, que será explorado com o cientista convidado, o astrofísico, Alan Alves Brito, doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (USP) e atual professor da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Alan, também, é autor, do livro Antônia e a Caça ao Tesouro Cósmico. O físico, Wil Namen, promete questões curiosas, que nos ajudam a refletir e aprender muito mais sobre o tema. Em pauta, a diferença de estrelas e planetas, por que a lua tem quatro fases? E se é possível morar fora da terra? Para saber as respostas, é só assistir ao episódio.
Além deste papo científico, o Ciência e Cultura abre espaço para a Cia Cultural Bola de Meia para aquela abordagem bem lúdica sobre o tema. Os atores, Jacqueline Baumgratz e Celso Pan, mostram música e história, de autoria própria, para abordar o Sistema Solar, com toda licença poética. O resultado sempre é certeza de conteúdos para deixar o público colado na tela.
Para completar a programação, a participação da equipe do Programa WASH será com alunos da Escola Vitor Meireles, em Campinas – SP. O Programa foi implantado, recentemente, na escola, e oferece oficinas para cerca de 200 alunos. Mas, a apresentação, para este episódio, envolveu os bolsistas, que são nossos multiplicadores. É assistir para conferir o que eles vão mostrar. Esperamos vocês, no sábado, às 16h.
Episódio 6: Sistema Solar
Data e horário: 28/11 – próximo sábado, às 16h
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